ALZHEIMER


Sintomas da Doença de Alzheimer

As áreas mais afetadas são as associadas a memória, aprendizagem e coordenação motora.
Cada paciente com a Doença de Alzheimer é acometido de forma diferente e única. No entanto, existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes, os primeiros sintomas são confundidos com o problema de idade ou estresse. Quando a suspeita recai sobre a Doença de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos. Com o avançar da doença, vão aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade, agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória em longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes do aparecimento dos sintomas, a Doença de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticada e assintomática durante anos.

Tratamento

Não existe cura para este tipo de doença, limitando-se os tratamentos a retardar o mais possível o seu avanço. Tão pouco existem causas claras para a origem da doença de Alzheimer, havendo contudo a hipótese de ser transmitida hereditariamente. Todavia sabe-se que os seus efeitos manifestam-se a partir da morte das células cerebrais e, deste modo, a cura poderá estar na prevenção, isto é, no exercício cerebral.

Com os avanços na neurociência, sabemos hoje que o cérebro não cessa o seu crescimento, estabelecendo as células conexões entre si de modo a compensar perdas responsáveis pelo declínio natural das funções cerebrais. A melhor forma de prevenir-se de eventuais doenças neurodegenerativas poderá passar precisamente pela estimulação do cérebro, de modo a promover as conexões entre as células, através do exercício cerebral.

Estudos recentes sugerem que exercícios – físicos e mentais – podem ajudar o cérebro a combater as mudanças patológicas que causam a doença de Alzheimer. Os cientistas acreditam que a educação pode proteger contra a doença ao aumentar o número e a força das conexões entre neurônios no cérebro, formando uma reserva cognitiva.
De acordo com essa teoria, quando a patologia começasse a danificar os neurônios cerebrais, essa reserva teria condições de cobrir as conexões perdidas. Diversos ensaios efetuados em cérebros, após a morte de seus doadores, revelam que pessoas com maior nível educacional e maior freqüência de exercícios mentais, mantém suas atividades cerebrais mais bem preservadas.
Comprometer-se ao longo da vida com atividades intelectuais pode ajudar - ou até mesmo ser necessário – na proteção contra o surgimento da doença de Alzheimer. 

Os pesquisadores alertam que as pessoas devem agir antes de ficarem velhas, já que para prevenir a patologia, deve-se fazer algo antes do desenvolvimento dos problemas de memória.
Confira abaixo a entrevista com  o Dr. Cícero Coimbra (Professor de Neurologia da Unifesp).